segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Reflexão sobre a participação nos blogs

A educação à distância no Brasil e no Mundo vem sendo muito difundida nos dias atuais. O crescimento desta modalidade de ensino  faz com que barreiras sejam quebradas. Dei enfoque à entrevista do Jornal Nacional, onde pudemos observar uma aluna que cursa mestrado em Harvard na modalidade à distância (uma das universidades mais respeitadas do mundo) e se comunica em tempo real com os orientadores. Este exemplo deixa claro que a Educação à distância no Brasil tem futuro, visto que em outros países realmente deu certo.
Outro ponto que levei em consideração, foi referente à cursos que não são aprovados na modalidade à distância, como por exemplo o curso de Direito, que deve seguir diretrizes da Ordem dos Advogados do Brasil. Neste blog, postei uma entrevista do jurista Ives Gandra da Silva Martins, professor da Universidade Mackenzie de São Paulo, que apoia o investimento de cursos de direito à distância. Ele rebate à OAB dizendo que a melhor solução não é cortar vagas em cursos de direito mal avaliados pelo MEC. A defesa do jurista é que o ensino a distância aliado à qualidade de um bom profissional da área, mais especificamente professores de universidades de renome, expandiriam a qualidade dos cursos de direito.
Coloquei uma enquete sobre este tema e observei que existe uma certa repulsa ou repressão quanto à criação de cursos de Direito à distância, pois 50% dos participantes não fariam este curso à distância, 41% disseram que sim e 8% disseram que talvez fariam. Talvez este número de repressão possa ser maior, pois a maioria dos votantes estão de alguma maneira ligados à educação à distância.
Em praticamente todas as interações dos colegas com os posts em blogs, observa-se que a grande maioria tem consciência do que se trata a EAD e apoia esta modalidade, adjetivando os pontos de qualidade, que são: as quebras de paradigmas que existe; a democratização do ensino; o custo-benefício por ser mais acessível economicamente a todos, e talvez, uma das qualidades mais importantes, é em relação ao aluno ser o agente ativo na construção de seu próprio conhecimento.
Outros dois pontos importantes abordados por todos é a rapidez e eficácia diante das ferramentas de comunicação, no qual possibilita uma maior rapidez no acesso aos materiais de aulas e também ao estreitamento na comunicação com o professor através dos canais de interação.
O que é interessantíssimo para o nosso país, que como sabemos, têm deficiência na educação, é que um espaço qualquer pode ser transformado em propagação de educação.
Finalizo citando alguns trechos de textos reflexivos dos blogueiros postados aqui neste blog:

Roberta Matinc Ciribello: Nos tempos atuais tempo é algo que 'vale dinheiro', e isso é muito bem utilizado na nova modalidade. Ela nos dá a possibilidade de estudar onde estivermos ou queremos. Claro, precisa ter força de vontade para que o estudo tenha efetivo Aprendizado”.

Andréa Ahlert: A EAD veio para derrubar tabus e começar uma nova era em termos de educação. Esse processo de ensino aprendizagem tornou-se uma modalidade de qualidade. Porém, não é a modalidade de ensino que determina o aprendizado, seja ela presencial ou a distância, a aprendizagem se tornou hoje sinônimo de esforço e dedicação de cada um”.

domingo, 7 de agosto de 2011

Jurista defende educação a distância para melhorar cursos de Direito


O jurista Ives Gandra da Silva Martins, professor da Universidade Mackenzie, de São Paulo, afirmou nesta terça-feira (05/07/11) que não adianta cortar vagas em cursos de Direito mal avaliados, como defende a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para melhorar o ensino superior. Segundo ele, a melhor forma de garantir a qualificação dos bacharéis é investir em cursos à distância.
"Para reverter os baixos índices de aprovação no Exame de Ordem é preciso incentivar os cursos à distância. A demanda pelo Direito não vai reduzir, então não adianta só cortar as vagas, é importante garantir a qualidade", disse em entrevista ao Terra. O jurista defende que um dos problemas é oferecer o ensino longe dos grandes centros urbanos, já que os professores altamente qualificados dificilmente estão nesses locais.
"Se eu tenho uma faculdade distante dos grandes centros, é obvio que eu tenho mais dificuldade de ter professores capacitados". De acordo com ele, dispor de profissionais preparados para o ensino do Direito é fundamental para a formação dos bacharéis. Portanto, a ideia seria oferecer graduações à distância, onde os alunos receberiam nas suas cidades todo o conteúdo necessário dos professores localizados nas capitais. Segundo ele, o ideal é que somente as provas fossem presenciais.
Martins afirma ainda que as faculdades públicas são insuficientes no País e que esse trabalho poderia ser desenvolvido por instituições privadas, desde que oferecessem um corpo docente altamente qualificado.
Questionado sobre a metodologia da prova da OAB, o jurista afirma que o problema não é o exame, mas o que os alunos aprendem na faculdade. "Hoje vemos cursos demasiadamente teorizados, com pouca prática. Os alunos saem da faculdade sem condições de fazer exercícios práticos, como a prova da OAB". Segundo ele, os problemas de formação tornam-se evidentes em outros exames. "Para ser juiz hoje no Brasil, cerca de 1% passam na prova. Na OAB são quase 10%, ainda é muito se comparado com outros exames".
Fonte: http://noticias.terra.com.br. (por Angela Chagas)

Diante dessa matéria, gostaria de discutir se esta seria a melhor opção para garantir melhores resultados no exame da OAB. As aulas à distância, com professores de universidades públicas (altamente qualificados), faria com que aumentasse o índice de aprovação no exame? Comentem, vamos discutir este assunto.

Você faria um curso de Direito à distância?